A Virada Cultural serviu de inspiração para mais um evento de fim de semana em São Paulo: a Virada Sustentável, que acontece em março de 2011, mas ainda não tem dia exato definido. A ideia é que seja uma maratona de arte e diversão, mas sirva para tratar de temas como lixo, poluição e mobilidade urbana.
EVELSON DE FREITAS/AE
O artista Eduardo Srur, que já havia colocado coletes salva-vidas em estátuas, vai criar
Sete parques da cidade e uma dezena de museus, espaços culturais e ruas receberão 170 atrações, como shows de música, teatro, cinema, exposições e intervenções artísticas. A virada pretende difundir informações sobre sustentabilidade em apresentações de artistas que já demonstram essa preocupação.
“Será um evento sobre meio ambiente, mas nada de debates. Só haverá atrações que chamem o interesse das pessoas”, diz o jornalista André Palhano, que lidera o projeto. A expectativa é de que o evento atraia cerca de 2 milhões de pessoas.
Já estão confirmados nomes como Lenine, Hermeto Pascoal, MV Bill, Falamansa e balé Cisne Negro. Nos principais palcos, nos Parques do Ibirapuera, Carmo e da Independência, as atrações serão apresentadas pelos Doutores da Alegria. Ao contrário do que ocorre na Virada Cultural, as atividades não vão atravessar a madrugada. “Queremos propor uma virada de consciência”, disse Palhano.
Por toda cidade, haverá esculturas, painéis de grafite e instalações. O artista Guto Lacaz, por exemplo, vai colocar uma dezena de piscinas no Rio Pinheiros e criar “ilhas de água limpa” no curso d’água poluído.
Para garantir a qualidade e relevância das atrações, a organização montou um Conselho Curador. O artista Eduardo Srur compõe o grupo – que conta com nomes como Flávio Comin, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), e Márcia Hirota, da Fundação SOS Mata Atlântica. “O conselho é um celeiro de ideias para fortalecer o conceito e não chegarmos na rua com algo sem rumo”, diz.
Srur – que é conhecido por vestir estátuas da cidade com coletes salva-vidas – também participa como artista. Uma de suas obras será um labirinto de lixo de 250 metros quadrados. “Essa obra é simbólica de como as pessoas lidam com o resíduos.”
Para garantir a qualidade e relevância das atrações, a organização montou um Conselho Curador. O artista Eduardo Srur compõe o grupo – que conta com nomes como Flávio Comin, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), e Márcia Hirota, da Fundação SOS Mata Atlântica. “O conselho é um celeiro de ideias para fortalecer o conceito e não chegarmos na rua com algo sem rumo”, diz.
Srur – que é conhecido por vestir estátuas da cidade com coletes salva-vidas – também participa como artista. Uma de suas obras será um labirinto de lixo de 250 metros quadrados. “Essa obra é simbólica de como as pessoas lidam com o resíduos.”
Engajamento
A ideia da virada surgiu há um ano e meio e era para ser apenas alguns shows em um centro cultural. Mas o projeto cresceu quando ganhou apoio da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente e da agência de publicidade Lew, Lara\TBWA. A empresa abraçou a virada de modo voluntário.
Uma equipe de 15 profissionais está envolvida no desenho da estratégia de comunicação, assim como na busca por empresas parceiras. “A gente não vai fazer algo que seja apenas de fachada sustentável. As atrações vão falar por si só”, explica o vice-presidente de atendimento da agência, Márcio Oliveira.
A preocupação é que a virada não seja apenas uma propaganda ambiental, mas que funcione na prática. A organização pretende neutralizar a emissão de carbono e ter cuidado com o lixo e o uso de materiais recicláveis. O objetivo é que a Virada se torne um evento anual.
A preocupação é que a virada não seja apenas uma propaganda ambiental, mas que funcione na prática. A organização pretende neutralizar a emissão de carbono e ter cuidado com o lixo e o uso de materiais recicláveis. O objetivo é que a Virada se torne um evento anual.
Fonte: Estadão.