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domingo, 3 de abril de 2011

Asteróide pode atingir a Terra em 17 anos







Um grande asteróide pode atingir a Terra dentro de apenas 17 anos, destruindo a vida no planeta, afirmou hoje um especialista britânico. Apesar dos temores, o pesquisador deixou claro que a probabilidade do evento acontecer é pequena.



O asteróide, considerado o objeto mais ameaçador já detectado no espaço sideral, possui 2 quilômetros de extensão e pode estar em rota de colisão com a Terra.

"Objetos desse tamanho apenas atingem a Terra a cada 1 milhão ou 2 milhões de anos", disse Benny Peiser, um especialista em asteróides da Universidade John Moore, no Reino Unido.

"No pior dos cenários, um desastre dessas proporções teria dimensões globais, destruiria nossas vidas econômica e social e nos faria ingressar em uma era das trevas", declarou Peiser.

Mas o especialista e colegas dele afirmam ter quase certeza de que esse cenário de pesadelo não se concretizará.

"Essa coisa é a maior ameaça já catalogada, mas a escala em termos de ameaça continua a mudar", disse Peter Bond, porta-voz da Sociedade Astronômica Real.

"Se ele atingisse a Terra, provocaria uma explosão de escala continental. Mas as chances de isso acontecer são remotas."

O asteróide, batizado de 2002 NT7, foi visto pela primeira vez no começo deste mês pelo programa norte-americano Linear, de vasculhamento do céu.

Peiser disse que, desde então, cientistas da Nasa (agência espacial dos EUA) e da Universidade de Pisa (Itália) realizaram cálculos para descobrir a probabilidade do impacto e a data provável dele a fim de avaliar os riscos representados pelo asteróide.

Os cálculos mostram que o 2002 NT7 pode atingir a Terra no dia 1º de fevereiro de 2019.

"A probabilidade de ocorrer um impacto é menor do que 1 em 1 milhão, mas, como a data do eventual impacto está perto -de apenas 17 anos- e o objeto é muito grande, o risco foi avaliado como existente segundo a Escala de Palermo", afirmou Peiser. É a primeira vez que isso acontece, disse.

O cientista declarou, porém, que o 2002 NT7 deve continuar a ser monitorado e que, dentro de alguns meses, provavelmente, o risco de um impacto será descartado.






Fonte: Folha

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