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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Dance to die" ( Literalmente)

Quem na vida nunca ouviu a expressão:
"-Me matei de dançar"

Bom, dando uma navegada pela internet encontrei uma matéria sobre um caso de 1518, em que pessoas dançaram, dançaram, dançaram...Até definitivamente morrer.
Foi na cidade de Estrasburgo na Alsácia ( onde o império romano já tomava conta de quase tudo.)
Tudo começou quando Frau Troffea começou a dançar "do nada" e só parou 4 a 6 dias depois, quando mais de 30 pessoas já estavam "na dança".
Nonstop dancing – Gravura do artista Henricus Hondius (1573-1610) retrata três mulheres acometidas pela praga da dança; obra é baseada em desenho original de Peter Brueghel, que teria testemunhado um dos surtos subsequentes, em 1564 na região de Flandres 

Quando a febre tinha cerca de  1 mês  já haviam cerca de 400 ou mais pessoas dançando sem parar debaixo do sol de verão do hemisfério norte. Mais ou menos em setembro a maioria já havia padecido de derrame cerebral, ataque cardíaco, exaustão...
Dizem as más-línguas ( em uma lenda local) que as pessoas dançavam sem parar, mas não queriam, os rostos expressavam dor, desespero, mas mesmo assim, ninguém parava de dançar.
Os poucos que sobraram ficaram loucos.
Como isso parece meio absurdo, muitos hoje em dia disseram ser uma simples lenda, mas o historiador John Waller lançou 490 anos depois o livro “A Time to Dance, A Time to Die: The Extraordinary Story of the Dancing Plague of 1518”. 



E segundo ele, registros históricos comprovam as mortes pela fúria dançante, entre eles documentos, notas médicas, sermões religiosos, atas do conselho de Estrasburgo.
Um outro especialista, Eugene Backman, já havia escrito em 1952 o livro "Religious Dances in the Christian Church and in Popular Medicine".
A tese dele era de que  os alsacianos ingeriram um tipo de fungo (Ergot fungi), um mofo que cresce nos talos úmidos de centeio. (Tartarato de ergotamina é componente do ácido lisérgico, o LSD.)
Waller contesta Backman. Intoxicação por pão embolorado poderia sim desencadear convulsões violentas e alucinações, mas não movimentos coordenados que duraram dias.
O sociólogo Robert Bartholomew propôs a teoria de que o povo estava na verdade cumprindo o ritual de uma seita herética.
Mas Waller repete: há evidência de que os dançarinos não queriam dançar (expressavam medo e desespero, segundo os relatos antigos).
E pondera que é importante considerar o contexto de miséria humana que precedeu o carnaval sinistro: doenças como sífilis, varíola e hanseníase, fome pela perda de colheitas e mendicância generalizada. O ambiente era propício para superstições.
Uma delas era que se alguém causasse a ira de São Vito , ele enviaria sobre os pecadores a praga da dança compulsiva.
A conclusão de Waller é que o carnaval epidêmico foi uma “enfermidade psicogênica de massa”, uma histeria coletiva precedida por estresse psicológico intolerável.
Vai saber!.

fonte: Google

boobox

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