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segunda-feira, 1 de março de 2010

Os cinco soldados Putaqueparivelmente Fodas da vida real




Audie Murphy
Quando Audie Murphy se alistou para a Marinha em 1942 na idade de 16, ele tinha 1 metro e 60 e pesava pouco mais de 50 quilos. Eles riram da cara dele. Então ele se alistou na Força Aérea, e eles também riram da cara dele. Então ele se alistou no Exército, e o exército refletiu que poderiam sempre usar um peão para absorver o poder de fogo do inimigo, então o deixaram entrar. Ele não era particularmente bom naquilo, e na verdade eles tentaram transferi-lo para a cozinha, depois que ele desmaiou na metade do treinamento. Ele insistiu que queria lutar.
Durante a invasão da Itália ele foi promovido para corporal graças a suas incríveis habilidades de tiro, e nesse mesmo período, contraiu malária, que ele teve durante quase toda a guerra (guarde esse detalhe na cabeça).
Ele foi enviado para o sul da França em 1944. Lá, encontrou um pelotão de artilharia Alemã que fingia estar se rendendo, então atiraram em seu melhor amigo. Murphy ficou completamente doido, matou todos no ninho de artilharia e depois usou as armas deles para matar cada coitado em um alcance de 100 jardas, incluindo mais dois ninhos de artilharia e um grupo de snipers. O exército lhe deu condecorações e o tornou comandante, enquanto todos se desculpavam por chamá-lo de “baixinho”.
Quase um ano depois, sua companhia recebeu a missão de defender Colmar Pocket, uma região crítica na França, mesmo que tudo que eles tivessem fossem 19 caras e dois M-10 Tank Destroyers.
O Alemães apareceram com uma grande quantidade de soldados e meia dúzia de tanques. Já que reforços não iriam chegar por um bom tempo, Murphy e seus homens (sim, aqueles 19 homens) se esconderam em uma trincheira e enviaram os M-10s para fazer o trabalho pesado. Eles foram dizimados em pedaços.
Então, este garoto com um metro e sessenta, raquítico e cheio de malaria, correu para um dos M-10s destruídos, subiu na traseira e tomou controle da metralhadora calibre .50 acoplada em cima do tanque e começou a matar todo mundo à vista. Um detalhe é que o M-10 estava em chamas e tinha um tanque cheio de gasolina, o que o tornava uma armadilha mortal.
Ele continuou por quase uma hora até que estivesse sem balas, então se afastou de volta até seus homens enquanto o M-10 explodia no fundo, estilo Mad Max. Após isso, novamente lhe deram literalmente, todas as medalhas que podiam (33 no total, apesar de que ele tinha algumas “repetidas”, mais 5 da França e 1 da Bélgica), incluindo a Medalha de Honra.
Depois da Guerra, ele sofreu stress traumático pós-guerra, e lhe foi prescrito o antidepressivo Placidyl. Quando ele ficou viciado no remédio, em vez de entrar em um programa como uma menininha, ele optou pelo caminho frio e solitário, se trancou em um quarto de hotel por uma semana e superou o problema como o pequeno minúsculo filho da mãe com nervos de aço que ele era. Ele escreveu uma autobiografia intitulada “Ao Inferno e de Volta”, e depois se tornou um ator.
Ele interpretou a si mesmo em um filme sobre suas ações, porém, teve que cortar mais da metade das cenas que mostravam seus heroísmos, pois temia que ninguém acreditasse e achariam que ele estaria tentando se promover.

Auvin York
Nascido em uma família de fazendeiros caipiras do Tennessee, Alvin York passou a maior parte de sua juventude ficando podre de bêbado e entrando em brigas nos bares. Quando seu amigo morreu em uma dessas brigas, ele largou a birita e se tornou um pacifista. Ele foi chamado para servir, tentou evitar, mas foi enviado para o treinamento básico. Um ano depois, ele era um dos 17 homens designados para se arrastarem furtivamente e tomar um acampamento fortificado com artilharia pesada (metralhadoras), guardando uma rodovia Alemã. Conforme se aproximavam, os atiradores os enxergaram e abriram fogo, destroçando nove deles em pedaços.
Os poucos sobreviventes que estavam de salto alto, fugiram, deixando York sozinho lá, sob fogo de 32 metralhadoras pesadas. Como ele contou mais tarde em seu diário: “Eu não tinha tempo para desviar por trás de árvores, ou mergulhar em arbustos, nem para me ajoelhar ou deitar. Não tinha tempo para fazer qualquer coisa, a não ser assisti-los atirando e lhes dar o melhor que eu podia. No começo, eu estava atirando deitado, como costumávamos atirar nas partidas de tiro ao alvo do Tennessee. Era a mesma distância, só que com alvos maiores. Naquele momento, eu não podia errar o corpo ou cabeça de um alemão. E eu não errei.”

Depois de matar mais ou menos 20 homens, um tenente alemão, mandou cinco soldados juntos, para tentar matá-lo pelos flancos. York puxou seu revólver Colt .45 (que só tinha 8 balas) e matou todos eles.
A essa altura o Tenente Paul Jurgen Vollmer gritou perguntando se York era Inglês (na Segunda Guerra, ninguém realmente levava os americanos a sério, e todos os viam como os novatos). Vollmer deduziu que esse soldado louco deveria ser algum tipo de Super Homem Inglês que estava mostrando para os maricas americanos como se fazia. Quando York disse que era Americano, Vollmer replicou: “Santo Deus! Se você parar de atirar, eu ordenarei que meus homens se rendam!” Dez minutos depois, 133 homens vieram andando entregues. O Tenente Woods, superior de York, no começo achou que era uma emboscada alemã, até ver York que o cumprimentou e disse: “Soldado York se apresentando com prisioneiros, senhor!” Quando o estupefato oficial perguntou quantos eram, York disse: “Honestamente tenente, eu não sei…”



Jack Malcolm
Um comandante aliado na Segunda Guerra Mundial, e um ávido fã de surfe. Capitão Jack Malcolm Thorpe Fleming Churchil, também conhecido como “Lutador Jack Churchil” e “Jack Insano” era basicamente o desgraçado mais doido de toda a guerra.
Ele se voluntariou para uma missão, não sabendo ao certo no que se envolveria, mas sabendo que parecia perigoso e portanto, divertido. Ele era conhecido por dizer que “Qualquer soldado que entrar em ação sem sua espada está vestido impropriamente.” E sempre levava sua espada para a batalha – no meio da Segunda Guerra… E não era uma daquelas espadinhas duvidoesas que os oficiais da Marinha possuíam. Jack carregava uma Claymore (espada escocesa usada com as duas mãos), sendo que ele a usava na guerra…
Espada Claymore
Ele capturou um total de 42 Alemães e um esquadrão de morteiro, durante a noite, usando apenas sua espada. Simplesmente usando um corpo de um soldado inimigo e sorrateiramente indo de um posto de vigia até o outro e enfiando sua espada na cara de cada soldado.
Quando indagado como havia conseguido aquilo, ele disse: “Contanto que você diga para um alemão em tom alto e claro o que fazer, se você for mais velho que ele, ele resmungará ‘jawohl’ (sim, senhor) e fará o que você disse com entusiasmo e eficácia, independente da situação.”
Também famoso por aparecer de surpresa em campos alemães, montando uma motocicleta e usando nada além de um arco-e-flecha e sua espada, e estuprando o campo inteiro. Ou ainda por resgatar um soldado britânico de uma emboscada, mesmo depois de ter sido atingido no pescoço por uma metralhadora montada.
Após ser enviado para um campo de concentração, ele ficou entediado e saiu. Simplesmente caminhou pra fora. Eles o pegaram de novo e o mandaram para um novo campo. Então ele saiu de novo. Depois de caminhar 150 milhas com apenas latas enferrujadas de cebolas como comida, ele foi pego por americanos e enviado de volta para a Inglaterra, chegando lá ele exigiu ser enviado novamente ao campo de batalha, apenas para descobrir (com grande decepção) que a guerra havia terminado enquanto ele estava no caminho até lá. Como ele disse para seus amigos depois: “Se não fosse pelos malditos ianques (americanos), nós poderíamos manter a guerra por mais 10 anos!”


Yogendra Singh Yadav
Yogendra Singh Yadav era um membro do batalhão granadeador indiano, durante o conflito em Paquistão em 1999. A missão deles era escalar a “Colina do Tigre” (uma montanha enorme), e neutralizar os 3 abrigos inimigos no topo. Infelizmente, isso significava subir a montanha enorme de puro gelo. Como eles não queriam subir tudo aquilo com picaretas de gelo, eles decidiram que iriam mandar um cara até lá, e ele iria descer as cordas, para que todo mundo pudesse subir do jeito mariquinha.
Yadav se voluntariou. Metade do caminho pela subida do inferno gelado, inimigos se posicionaram numa montanha adjacente, e abriram fogo, atirando neles com RPG (lança-mísseis), depois fuzilando com rifles de assalto. Metade do seu esquadrão foi morto, incluindo o comandante, e o resto se espalhou totalmente desorganizado. Yadav, apesar de ter sido baleado 3 vezes, continuou escalando.
Quando ele atingiu o topo, um dos abrigos inimigos que era o alvo, abriu fogo contra ele com metralhadoras. Yadav correu em direção da chuva de balas, atirou uma granada pela janela e matou todos lá dentro. A essa altura, o segundo abrigo tinha uma mira limpa e abriu fogo, então ele correu até eles, absorvendo todas as balas enquanto fazia isso, e matou quatro homens fortemente armados, com as mãos vazias.
Enquanto isso, o restante de seu batalhão estava parado olhando para ele de boca aberta. Então todos foram juntos e renderam o terceiro abrigo sem problemas.
Por sua proeza, ele foi condecorado com o Param Vir Chakra, o maior prêmio militar da Índia. Diferente da Medalha de Honra dos EUA, o Param Vir Chakra só é dado para os mais “raro dos raros soldados que vai além do dever patriótico e que em vida normal seria considerado impossível de se obter.” Exatamente, você precisa quebrar as leis da realidade só pra que se torne possível possuir a medalha.
Param Vir Chakra
Somente 21 pessoas foram condecoradas com ela, e dois terços morreram no processo. No começo havia sido reportado que Yadav também havia morrido, mas parece que eles o confundiram com alguém menos heroico. Ou eles apenas deduziram que nenhum ser humano poderia sobreviver uma perna quebrada, um braço destroçado e 10-15 buracos de balas em carne fresca, de uma só vez.
PS: Ele tinha apenas 19 anos na época em que fez todas essas proezas dignas de um ciborgue programado para matar.


Simo Häyä
Simo Häyä tinha uma vida bem entediante na Finlândia. Ele serviu um ano mandatório no exército, e então se tornou fazendeiro. Mas quando a União Soviética invadiu sua terra natal em 1939, ele decidiu que queria ajudar seu país. Já que a maioria das lutas ocorriam nas florestas, ele achou que o melhor jeito de impedir uma invasão era pegar seu rifle de confiança, duas latinhas de comida e esconder-se em uma floresta o dia inteiro, atirando em russos. Sob dois metros de neve. E 20-40 graus abaixo de zero.
É claro que quando os Russos ouviram que dezenas de seus homens estavam sendo apagados, e que era só um cara com um rifle, eles ficaram assustados. Ele ficou conhecido como a “Morte Branca” por causa de sua camuflagem branca, e eles chegaram a montar missões inteiras apenas para matar esse único cara. Eles começaram mandando uma força especial para achar Häyä e matá-lo. Ele matou a todos eles. Então eles tentaram juntar um grupo de counter-snipers (que são basicamente snipers que matam snipers) e os mandaram para eliminar Häyä. Ele eliminou todos também.
No decorrer de 100 dias, Häyä havia matado 542 pessoas com seu rifle. Ele derrubou mais 150 com sua metralhadora SMG, mandando sua contagem de corpos para mais de 705, um recorde universal que dificilmente será ultrapassado nessa nossa realidade. Já que todos os homens que eles tinham estavam ou muito assustados, ou muito mortos para chegar perto dele, os russos decidiram simplesmente bombardear todos os lugares onde acharam que ele poderia estar. Supostamente eles acertaram o local, e ele foi atingindo por uma nuvem de fogo que destruiu suas vestimentas e tudo ao seu redor, mas não o matou, por que ele é a maldita Morte Branca, é claro.
Finalmente em 6 de Março de 1940, algum bastardo de sorte acertou Häyä na cabeça, com uma bala explosiva. Quando os outros soldados o encontraram e o levaram para a base, ele “tinha perdido metade da cabeça”. A Morte Branca havia finalmente sido abatida.
Por mais ou menos uma semana. Apesar de ter sido diagnosticado com um caso severo de síndrome de-tiro-no-meio-da-cara, ele ainda estava bastante vivo e recuperou a consciência em 13 de Março, o mesmo dia em que a guerra acabou. Simo Häyä morreu em 2002, em sua casa, anos depois do seu “acidente”.

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