De acordo com um estudo, mulheres têm uma tendência de se sentirem culpadas enquanto homens se mantém afastados emocionalmente. Elas podem se sentir culpadas por praticamente tudo, desde situações com seus filhos, com seu casamento ou no trabalho.
Mas homens, por sua vez, conseguem se manter calmos e pensar mais
friamente na situação, apesar de se importarem com o que está acontecendo a sua volta.
friamente na situação, apesar de se importarem com o que está acontecendo a sua volta.
Segundo psicólogos espanhóis, homens têm uma deficiência de culpa enquanto mulheres sofrem mais com as coisas ao seu redor, porque isso seria um “esquema” imposto pela sociedade.
O estudo mostra que a educação social precisa ser modificada. Enquanto mulheres precisam de mais apoio, homens precisam de mais broncas, para que cada um assuma seu próprio papel na sociedade e no próprio casamento.
Alguns psicólogos, no entanto, acreditam que há razões fisiológicas, e não apenas sociais, para que os homens se importem menos com o que está ao seu redor. Homens possuem emoções menos variadas do que as mulheres e as sentem em menor intensidade.
A pesquisa mostra que a diferença comportamental pode ser vista até mesmo nos primeiros dias de um bebê. Meninas são contagiadas pelo choro de outros bebês – ou seja, elas têm mais facilidade em começar a chorar porque outro bebê está chorando.
Apesar de muito do nosso comportamento ser determinado pela genética, a sociedade pode sim ter seu papel e fazer com que as mulheres se sintam mais a vontade enquanto os homens podem ser mais cuidadosos.
Um exemplo disso é quando o homem inicia uma família. Os níveis de testosterona, que o tornam mais agressivo e menos preocupado caem um pouco, enquanto a oxitocina – um hormônio que nos torna mais favoráveis às causas alheias – fica em um nível maior. Isso não faz com que o homem passe a se comportar como uma mulher, mas o deixa mais preocupado com os outros.
Os psicólogos também dão uma dica para que a oxitocina seja liberada: orgasmos liberam grandes quantidades do hormônio.
Fonte: HypeScience